Renata Rimet

Inspiração guardada não respira, verso é vício e vice versa...

Textos


Fio de Ariadne

Quando nos dispomos a fazer algo, analisamos prós e contras, pesamos, medimos, ponderamos e ainda corremos o risco de seguir o caminho errado, seja por medo de arriscar ou por  acreditar que a estabilidade alcançada em uma aparente zona de conforto proporcione a tranquilidade que a alma necessita.

É tudo uma questão filosófica a respeito do prazer, o prazer pelo
desafio, seu enfrentamento e a grande conquista.

Desafios são impostos constantemente, oportunidades não chegam sem que o caminho seja devidamente preparado, e nossos passos em direção ao futuro por vezes são lentos, o preparo para seguir adiante é um processo de transformação, construção e muita percepção.

A meta é encontrar e reconhecer o papel a desempenhar, notar a real parcela de contribuição para com o meio que esta inserido, arriscar alguns passos  e provocar o encontro entre dois pontos que precisam unir-se.

De repente o labirinto é vencido, não existem minotauros a ser
derrotados e espadas são totalmente desnecessárias; o mistério maior não passa do simples desenrolar do fio condutor que de forma inconsequente permanecia intacto, atado a seu novelo, estagnado em nossas mãos.

A essência que nos faz seguir adiante esta onde sempre esteve, reside confortavelmente na vontade de vencer e nos faz enfrentar os monstros imaginários.

O aprendizado fica e deve ser passado adiante, arriscar sempre e caso o caminho pareça  tortuoso utilize o fio de Ariadne, mas não deixe jamais de seguir em frente, afinal de contas a verdadeira zona de conforto é aquela que conquistamos diariamente...

Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 07/03/2012
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