Vazio
Vazio que devasta Devora sonhos Invade alma Ainda seria fuga A busca por aroma de flores De primavera tardia Suvenir a embriagar devaneios Da imagem que não vê E todos os desencontros Afogados em taças de vinho barato Companhia única Sintoma de amor disperso Solidão do enredo não vivido De solo antes verde e fértil Perceptível na amargura de sentidos Por entre dedos Escapa Feito pó ao vento Cheio de pressa, sem amarras. Renata Rimet
Enviado por Renata Rimet em 18/11/2013
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